Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima

“A Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho” (Sl 119,105). Por que então caminhar no escuro? A pós-modernidade tem convencido muitos de que é melhor viver “no escuro”.

Foto de Adobe Stock

No entanto, eis que surge como uma luz no fim do túnel “tão antiga e sempre nova” (sto. Agostinho), a Palavra de Deus.

É sentindo a necessidade de que haja mais Luz de Deus no coração humano que a Igreja, inspirada pela Divina Luz, pensou setembro como o Mês da Bíblia. Este não é um tempo somente de destacar a Bíblia num altar próprio ou realizar entradas solenes, mas, de dar a ela, antes de tudo, o necessário destaque no coração e na família. “Família que reza (a Palavra) unida é que permanece unida” (João Paulo II).

É tempo de estudá-la mais, para conhecê-la melhor, para amá-la mais e, amando-a, acolhê-la e, acolhendo-a, amar “de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e com todas as forças” (Mc 12,30) a Deus de quem ela vem, e vivê-la. Aí sim, ela será lâmpada para os pés e luz para o caminho.

Para ajudar nisso, a Igreja elabora, a cada ano, subsídios, enfatizando os diversos livros da Bíblia. Agora, é a vez do Evangelho de Marcos, que já vem sendo apresentado nas liturgias das celebrações deste Ano B do calendário litúrgico. Daí o tema: “Discípulos missionários a partir do evangelho de Marcos”.

Assim acontece com quem se abre para acolher em si, antes de tudo, a Palavra de Deus: tornar-se amigo íntimo de Cristo, disposto a escutá-lo e aprender d’Ele a “mais amar e servir” (discípulo); e a partir daí, sentir com Ele os desafios da atualidade, e querer, como Ele, iluminar a escuridão vinda dos desvios da pós-modernidade, trabalhando com Ele na construção de seu Reino na comunidade (missionários).

“Coragem, levanta-te! Ele te chama!” (Mc 10,49). É assim que Jesus está chamando a todos para entregar a vida como Ele, vencendo as barreiras, para fazer acontecer sua Vontade libertadora e iluminadora nos corações que naturalmente se disponibilizarão para o envolvimento com sua comunidade, reconhecendo-se membro ativo da família de Cristo, a Igreja (Mc 3,13-15).

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