Durante a quaresma, vivemos um tempo de penitência, oração, silêncio, jejum e caridade. Confiamos ser momento propício à conversão, pois voltamos nosso coração ao Deus, que é portador de uma infinita misericórdia e, como nos ensina Santa Teresinha, que não nos perdoa muito, mas nos PERDOA TUDO.
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Nesta perspectiva, como devedores e, ao mesmo tempo, bem amados de Deus, temos a graça de contar com o coração benevolente e cheio de compaixão de Jesus, que pagou por nossos pecados com a própria vida, por livre vontade, por ter um coração pronto para AMAR. A carta aos efésios nos ensina que “Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos a vida juntamente com Cristo, quando estávamos mortos por causa de nossas faltas”(Ef. 2, 4s).
A misericórdia representa, então, a graça de sermos poupados do que mereceríamos quando culpados por nossas atitudes. Representa a certeza de que somos co-herdeiros do Reino dos Céus e que não há nada que façamos que possa nos distanciar do amor de Deus.
É verdade que, muitas vezes, buscamos, consciente ou inconscientemente, nos afastar de Jesus e de seus ensinamentos. Porém, ao invés disso, por misericórdia, Ele se aproxima mais de nós, nos ampara, perdoa e indica o bom caminho, contrariando o que a justiça humana poderia indicar.
Esta misericórdia é também educadora, nos contagia e ensina como devemos viver entre irmãos. Experimentar a misericórdia de Deus deve nos impulsionar a viver a misericórdia com todos, deve libertar o nosso coração das antigas dívidas e mudar nossa relação com quem nos fez mal. Assim, podemos dar testemunho de nossa conversão e, de forma prática, viver o que Jesus nos ensinou.